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No jogo contra o machismo, de que lado do campo você está?
Foto: © Raquel Freestyle.

No jogo contra o machismo, de que lado do campo você está?

O machismo é aquele adversário que não desiste de nos desafiar em campo, um rival que parece se reinventar a cada lance.

É uma herança cultural que atravessa os tempos, marcando seu gol em várias gerações e continentes.

No ranking global da igualdade, estamos longe da liderança, com a China erguendo a taça do machismo com 56%.

O Brasil?

Ainda lutando pela posse de bola na 14ª posição, mas sabemos que isso não é motivo para aplaudir o adversário.

Nas arquibancadas da opinião pública, 19% ainda veem os homens como craques incontestáveis, relegando as mulheres à reserva.

Uma verdadeira falta que o VAR não pode ignorar.

E os jovens, esses torcedores do futuro, estão cientes de jogar em um campo em que 96% das jogadas são marcadas por machismo.

Uma estatística de fazer qualquer comentarista gritar "Que fase!".

No gramado do mercado de trabalho, a disparidade de salários entre homens e mulheres continua a ser um placar difícil de virar: um golpe que diminui em 27,1% o valor dos nossos passes femininos.

E quando se fala em oportunidades, o jogo parece viciado: algumas profissões ainda são tratadas como área VIP, com entrada vetada para quem não se enquadra no perfil de gênero predefinido.

Mas, como todo jogo disputado, há momentos de virada.

A campanha #DeixaElaTrabalhar está fazendo um golaço nas redes, mostrando que as mulheres não só entram em campo, mas jogam de igual para igual.

No esporte, nas profissões técnicas, na liderança de equipe ou na pilotagem do próprio destino, elas estão quebrando barreiras como dribles geniais que deixam os defensores machistas sem ação.

Portanto, enquanto houver uma bola rolando, haverá a chance de virar o jogo contra o machismo.

Cada lance é uma oportunidade de marcar um gol pela igualdade, onde todos os talentos, independentemente do gênero, podem brilhar como verdadeiros campeões.

Capitã do próprio destino: Mulheres no comando do jogo da vida

No imenso campo da igualdade, em que cada passo é um drible contra o machismo arraigado, as mulheres estão marcando golaços que ecoam além das fronteiras.

Elas não são apenas jogadoras, são verdadeiras craques no jogo da vida, desafiando qualquer adversidade como se fossem camisas 10.

Pensem em Marta, a maestrina que domina o meio campo da mudança, erguendo não apenas a bola de ouro do futebol, mas também os padrões de excelência feminina.

Com seus 15 gols nas copas do mundo, ela não só quebrou recordes, mas abriu caminho para uma nova era, superando até mesmo os maiores feitos da seleção masculina.

Uma pausa no texto para parabenizar o Araguari Atlético Clube, considerado o primeiro clube do Brasil a formar um time feminino, em meados de 1958.

No banco de reservas, Paula Bellizia comanda estratégias na Microsoft Brasil como uma técnica magistral, desafiando a ideia antiquada de que o topo é reservado apenas aos homens.

Ao seu lado, Chieko Aoki constrói impérios, provando que o empreendedorismo não tem gênero.

E no palco principal, Simone & Simaria brilham como atacantes incansáveis, conquistando multidões com seus hits como se fossem gols nos acréscimos.

Enquanto a torcida ainda se organiza nas arquibancadas da igualdade, o futebol feminino cresce como um tsunami de talento e determinação.

Apesar das faltas não marcadas da sociedade e das empresas que hesitam em investir, cada partida é uma oportunidade de marcar história, transformando o campo em um palco de igualdade e vitória.

Quebrar barreiras, superar expectativas e mostrar que, no grande jogo da vida, as mulheres não são apenas jogadoras de elite, mas também as arquitetas de um futuro onde o talento não conhece limites de gênero.

Raquel Freestyle: A maestrina das jogadas celestiais

Raquel Freestyle não apenas domina a bola, ela dança com ela nos pés, desafiando os limites do possível e redefinindo o que significa ser uma verdadeira artista do futebol freestyle.

Vídeo: Raquel Freestyle.

Como uma maestrina do esporte, ela conduz cada movimento com graciosidade e precisão, transformando o campo em seu palco e a bola em sua fiel parceira de dança.

Originária de São Paulo, berço de talentos e fervor pelo futebol, Raquel encontrou sua voz em um universo onde o machismo ousou duvidar de suas habilidades.

Desde cedo, ela desafiou as expectativas impostas, superando barreiras e mostrando ao mundo que a paixão não conhece gênero.

Dos primeiros passos no balé às ousadas embaixadinhas que encantam plateias globais, cada movimento de Raquel é uma afirmação de poder feminino e destemor.

Raquel Freestyle Foto: © Raquel Freestyle.

Em seu mais recente feito, ela não apenas quebrou recordes, mas desafiou o próprio tempo.

Em uma jornada épica de 10 horas, 22 minutos e 08 segundos, ela não apenas controlou a bola incansavelmente, mas também inspirou uma geração de jovens a sonhar alto.

Sua conquista do Guinness World Records não é apenas um marco pessoal, mas um tributo à perseverança e à arte de transformar um simples jogo em uma expressão de pura magia.

Raquel Freestyle, a rainha do freestyle, prova que no campo da vida, cada toque na bola é uma nota na sinfonia da determinação.

Que seus passos continuem ecoando pelos estádios e corações de todos aqueles que ousam sonhar além dos limites impostos, celebrando a beleza da diversidade e a força da paixão.

No jogo contra o machismo, de que lado do campo você está?

O apito final ainda não soou.

O mundo está chamando por você para este jogo decisivo em que a igualdade é o troféu.

Juntos, como um time imbatível, vamos driblar o machismo e marcar o gol da verdadeira inclusão.

Nas linhas laterais, temos Marta, a maga dos dribles, agora embaixadora da ONU, liderando o ataque na campanha #NãoAcrediteNisso.

Ela nos mostra que 'mulher não sabe jogar futebol' é apenas um cartão vermelho para o preconceito.

Preparado para vestir a camisa da mudança e fazer história?

Bônus: para elas.

Perguntei à Raquel qual o lance decisivo que ela recomenda às mulheres na batalha contra o machismo, na corrida por seu lugar de destaque nos gramados do mercado de trabalho, nos campos do esporte, em busca da vitória.

Confira sua resposta arrebatadora!

"Meninas, lembrem-se sempre: no jogo da vida, cada desafio é como um penalty decisivo.

Mantenham a cabeça erguida, calcem as chuteiras da determinação e batam com força no preconceito.

Não importa o placar atual, é a persistência e o talento que definirão o resultado final.

Vamos marcar nossos gols, defender nossos espaços e erguer a taça da igualdade com orgulho!".
Divisor | Na cara do gol
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