05ª rodada – Entrevista com Daniela Viek

O que podemos aprender com Personal Branding: um bate-papo exclusivo com Daniela Viek
Arte: © Na cara do gol com Lucas Souza.

O que podemos aprender com Personal Branding: um bate-papo exclusivo com Daniela Viek

Cada dia mais, marcas estão se humanizando, e profissionais estão descobrindo suas próprias marcas pessoais.

Pode parecer surpreendente, mas esse fenômeno no mercado tem uma raiz profunda: a busca incansável pelo diferencial, pelo valor agregado, pela excelência - em resumo, pelos resultados tangíveis.

No epicentro dessa transformação está o Personal Branding.

Para explorarmos profundamente esse universo fascinante, convidamos , uma das luminárias no campo do Personal Branding, para uma conversa reveladora.

Apenas 10 perguntas estratégicas podem abrir as portas para o verdadeiro potencial dessa ferramenta no nosso desenvolvimento profissional.

Não importa sua formação, sua trajetória no mercado, ou o campo onde você atua.

Se você é um profissional com ambição de sucesso, este é um tema que você não pode ignorar.

Uma única pergunta pode ser a chave para desbravar o caminho que leva ao seu crescimento ideal.

Pré-jogo

No palco vibrante da vida, Daniela Viek é uma apaixonada pela arte de viver.

Seu universo é tecido com fios de café recém-moído, cafeterias que contam histórias, encontros que alimentam a alma, conversas que são pontes entre mentes curiosas e pessoas que transformam o comum em extraordinário.

Desde 2010, decidiu internacionalizar não apenas sua carreira, mas sua missão de vida.

Arte: © Na cara do gol com Lucas Souza.

Por meio do Personal Branding, Daniela tem sido a força propulsora por trás de profissionais em oito nações, ajudando-os a potencializar identidades que transcendem fronteiras por meio do poderoso .

No epicentro do seu legado está o , um festival que não é apenas um evento, mas um marco no calendário global do Personal Branding.

Como executiva na , ela continua a desafiar e redefinir os limites do que é possível, inspirando outros a escreverem suas próprias histórias de sucesso com letras de autenticidade e paixão.

É hora do pontapé inicial

Mergulhe de cabeça no exclusivo bate-papo com a fascinante Daniela Viek — descubra como moldar sua marca pessoal pode ser o impulso decisivo para alavancar sua trajetória profissional de forma extraordinária!

Para começarmos, e todos entenderem sobre o que estaremos conversando, você poderia definir o que é Personal Branding?

Personal Branding trata-se da gestão da marca pessoal.

E Marca Pessoal trata-se de nosso maior ativo.

Representa o nosso conjunto de crenças, missão, visão, valores, competências que tangibilizamos nos ambientes por meio de nossos comportamentos e ações, e que geram impacto e formam a imagem percebida a nosso respeito — e de nosso valor de mercado.

Todos possuem uma marca pessoal, porém, nem todos a gerenciam.

E é na gestão (na qual envolve clareza, coerência e constância), que se consegue firmar um posicionamento e gerar este valor perante nossa audiência.

Já ouvimos muitas vezes a seguinte frase: “Personal Branding e marketing pessoal são a mesma coisa”. É verdade ou não?

Não são a mesma coisa, porém, complementam-se.

O marketing pessoal faz parte do Personal Branding, e não o contrário — vou explicar.

O Personal Branding é a gestão estratégica da marca pessoal, enquanto o marketing pessoal, por sua vez, é uma ação tática dentro do processo para promover (não se autopromover), mas, sim, promover seus atributos e conjunto de benefícios tangíveis e intangíveis, aquilo que gera seu valor para o mercado, para sua empresa, para seu público-alvo.

De nada adianta fazer autopromoção achando que é marketing pessoal;

De nada adianta ações isoladas de marketing pessoal sem consistência, sem constância;

De nada adianta fazer marketing pessoal sem metas e objetivos claros, sem conhecer seu público e, principalmente, sem ter indicadores de desempenho para medir se o movimento que fazemos é apenas barulho ou é progresso, o que pode te levar a publicar muitas fotos, fazer muitos vídeos, estar em muitos eventos, falar com muitas pessoas, mas, no fim, seus resultados serem baixos e você se frustrar.

Cremos que a grande maioria já conhece as boas e velhas práticas do marketing pessoal. O que compõe, agora, os processos de Personal Branding?

O Personal Branding está para pessoas, como o Branding está para as organizações; e o marketing pessoal está para as pessoas como o marketing está para as organizações, este paralelo nos ajuda a entender um pouco melhor os processos e modelo.

Personal Branding não é imagem, não é apenas presença nas mídias digitais, não é apenas autoconhecimento, é tudo isso alinhado, ordenado e gerido de forma estratégica para conquistar o posicionamento desejado no mercado; atrair oportunidades, aumentar seu valor e ser a escolha na mente do seu cliente, do seu target.

O Personal Branding trabalha, primeiramente, o pilar do autoconhecimento (pois não se trata de construir uma marca pessoal, mas de desenterrar sua essência, modelar e mostrar ao mundo), o pilar das estratégias e visibilidade, o pilar das relações e conexões e por fim o pilar da gestão.

Desta forma, é composta nossa metodologia, que desde 2015 auxilia profissionais a descobrirem e potencializarem suas marcas pessoais, para garantir que tudo aquilo que se faz, gera valor percebido para a marca, que está respeitando a essência e que está dentro de nossos objetivos e metas.

Quando nós saímos da singularidade do Personal Branding, e partimos para o conceito de grupo, que pode ser representado por uma simples empresa ou até mesmo uma grande sociedade, por exemplo, nós encontramos as redes sociais.

Elas são, basicamente, a junção de muitos “eus”, com um determinado potencial e nível de conhecimento cada, que somados permitem resultados positivos na busca por um objetivo.

A soma dessas relações é chamada de capital relacional. Estamos certos nas nossas afirmações? Agora, como explicar isso tudo de forma simples e objetiva?

Sobre capital relacional convido a irmos mais além, com um enfoque e olhar mais apurado.

Estamos em uma era em que parece que muitas das relações cultivam-se por interesse e muitas pessoas, tanto no online quanto no offline, possuem atitudes e comportamentos que as tornam mais interesseiras do que interessantes; é aí que se precisa de cuidado.

Para chamarmos de capital relacional, é preciso ter valor.

Hoje, com a enormidade de índices de vaidade na internet — contar seguidores ou amigos no Facebook — não podemos chamar de capital relacional no qual há ainda a prática de comprar seguidores (pasmem, há quem faça isso subestimando sua audiência) e ainda ostentam-se considerando “influencers”.

“A verdadeira conexão acontece quando há verdade, interesse, empatia e respeito”.

A prática de se conectar a um perfil online, esquecendo que é uma pessoa atrás do avatar e já sair realizando spam (abordagem direta de vendas, por exemplo), de fato, pode denegrir a marca pessoal e prejudicar a relação, logo nesta primeira impressão.

“Para ter um verdadeiro capital relacional é preciso paciência, persistência, gerar valor para sua rede, ser presente, útil e ter boa reputação”.

Desta forma, você se torna uma referência para sua rede, um influenciador.

Qual a frequência que as pessoas solicitam sua opinião sobre determinado assunto?

Qual foi a última vez que lhe pediram uma recomendação ou conselho?

Todos nós já sabemos o que é uma rede social e capital relacional, no contexto de Personal Branding. A partir disso, como exemplificar a importância, ou melhor, o valor agregado, para ambos os lados, uma instituição e um colaborador, por exemplo?

Estamos vivendo um momento em que marcas pessoais estão profissionalizando-se e marcas corporativas humanizando-se, ou seja, tudo trata-se de gerar confiança e manter uma boa reputação no mercado, o que amplia a percepção da proposta de valor, na qual acontecem as compras, vendas, contratações, enfim, os negócios.

Marcas corporativas estão buscando por marcas pessoais consistentes para fazer parte de seus negócios, profissionais de resultado, com uma carreira ética, com referências.

Do outro lado, profissionais estão mais exigentes e querendo trabalhar em empresas idôneas, que respeitem seus valores, que agreguem ao seu currículo e carreira, com propósito e que seja ambiente de crescimento e de resultados, também.

Trabalhar o Personal Branding dentro de uma organização é o cenário perfeito, no qual todos ganham.

O profissional compreende que deve ser o gestor/protagonista de sua carreira e marca pessoal e, que o que faz, impacta na marca da organização a qual representa/atua.

“Este profissional não espera pela área de recursos humanos para investir no seu desenvolvimento, não espera do seu líder a direção, ele contribui ativamente com olhar estratégico e sobre seu valor para os resultados do negócio e também para o próximo step de sua carreira”.

Ele desenvolve uma postura assertiva com as bases e estratégias do Personal Branding, entende os pontos de paridade e diferenciação de seus valores com os valores da empresa e aprende como trabalhar melhor seus resultados dentro do contexto empresarial em que se encontra, em como pode potencializar suas competências.

De outro lado, a empresa ganha (e muito) ao trazer este tema.

Reforça o employer branding, que é trabalhar a imagem da empresa como empregadora, ou seja, sua reputação para atrair e reter talentos.

É um tema inovador, de grande impacto, uma abordagem que trabalha o protagonismo e empowerment de cada profissional, pois não há mais espaço no mercado para reagentes, acomodados e ambientes que não promovam a melhoria contínua.

Para isso, é necessário trabalhar o empreendedorismo interno, o sentido de pertencimento e de donos do negócio.

As redes sociais são construídas por redes de interesse, e cada vertente possui o seu valor para o seu grupo social. Correto? Como o profissional saberá identificar as redes de interesse ideais para o seu perfil, na busca pelo alto desempenho e o sucesso na carreira?

Trabalhamos isso dentro de nossas consultorias.

Para chegar nesta etapa, tem muitas questões a serem evidenciadas antes, pois a ação que pode funcionar para um, não necessariamente trará frutos para outro.

É preciso autoconhecimento, primeiro ter clareza sobre suas metas e objetivos, definir seu público-alvo, saber de seus atributos-chaves para então definir os canais de comunicação, de relacionamento, as ações que sustentarão as estratégias e levarão aos resultados desejados.

Profissionais que não investem na parte estratégica correm o risco de fazerem muito movimento, até mesmo “seguir a boiada” e ter boa parte de sua agenda ocupada com ações ou aceitar convites ou se envolver em projetos que não o levam para o próximo nível.

Tão importante quanto saber o que fazer, é saber o que não fazer, com quem não estar e lugares a não ir e estas informações são definidas dentro de um planejamento com uma visão macro e de curto, médio e longo prazo.

Agora, trazendo uma visão gerencial, como os líderes poderão identificar as redes presentes na sua empresa, e alinhá-las aos perfis profissionais existentes nos times? Visando, também, a maximização da produtividade.

Devemos considerar no contexto organizacional também a liderança invisível, ou seja, não se trata de uma liderança hierárquica, mas de influência, que pode se dar por vários fatores, entre eles a credibilidade/reputação de determinado profissional, o que amplia sua influência inclusive no que tange a cultura organizacional.

Identificar estes “formadores de opinião interno” é um passo importante, principalmente se a organização vai passar por mudanças, estes agentes podem ser acionados para auxiliar no processo de forma estratégica.

“Sempre haverá a comunicação informal nas organizações; entender esses processos e como usar estrategicamente essas correntes é um fator diferencial”.

Nessa altura do campeonato, imaginamos que um profissional de Personal Branding poderia se tornar uma peça-chave para os profissionais e para as empresas. Mas como identificar o profissional ideal? Ou melhor, o que esperar de um profissional de Personal Branding?

Há alguns pontos que podem/devem ser considerados, na minha opinião:

– Formação acadêmica;

– Metodologia de trabalho;

– Cases reais de sucesso, ou seja, resultados;

– Conexão entre cliente e consultor;

– Referências;

– Veja como ele faz a própria gestão da marca pessoal.

Acredito serem os principais pontos que você vai avaliar e levar em considerar a melhor opção.

No meu caso, iniciei em 2004 minha jornada no universo das marcas.

Meu primeiro cliente em Personal Branding foi neste ano.

Como Relações Públicas, sempre atuei na esfera das organizações, por isso hoje trabalhar o Personal Branding dentro das empresas é a fórmula perfeita para geração de advogados da marca, impacto na cultura e nos resultados do negócio.

Busquei especializar-me em Personal Branding na Espanha, em curso de pós-graduação na área, além de 3 certificações nos EUA na empresa líder e referência na área.

Desenvolvi metodologia própria, e desde 2015 atendemos clientes em 8 países com cases comprovados.

Não contrataria um advogado sem o exame da ordem; também não iria a um dentista ou médico que não fosse formado, profissional especialista.

Mas, como disse, há mercado e resultado para todo tipo de profissional, temos é que avaliar.

Pensando no cenário empresarial, qual a dica que você dá para os gestores que nos leem, e enxergaram potencial no investimento em capital social das suas equipes?

Invistam em Personal Branding, como líderes, tenham uma marca pessoal forte e de influência na empresa e fora dela, e ajude seu time a ter cada um a sua.

Desta forma, há o protagonismo nas equipes, há o senso de responsabilidade partilhado, há o gestor do eu, em vez de termos funcionários, ou seja, “pessoas que funcionam”, temos nas organizações gestores responsáveis pelos resultados da mesma, e com o mindset que isso impacta na carreira em que cada um está construindo.

Agora, para encerrar, observando o lado pessoal. Muitos dos nossos leitores podem não estar familiarizados com o assunto, e recheados de dúvidas, mas com o desejo de transformar os resultados e a própria carreira. Para eles, qual o primeiro passo após a leitura deste artigo?

Faça um diagnóstico de como está sua marca pessoal, como estão seus resultados na sua carreira e negócios.

Está satisfeito? Insatisfeito? Você tem clara sua proposta de valor?

Antes de olhar para fora, é importante olhar para dentro.

Temos 3 vértices, a identidade, nossa imagem e nossa reputação.

Então é preciso primeiro realizar esta jornada de “autoconhecimento”, definir estratégias, para então investir em visibilidade.

“Ter metas e objetivos claros é crucial”.
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Para concluir esta jornada inspiradora, Daniela Viek preparou algo especial para você, caro leitor, que deseja mergulhar ainda mais fundo no fascinante universo do Personal Branding.

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Vamos juntos construir uma marca pessoal que inspire e impacte positivamente o mundo ao nosso redor.

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